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domingo, 20 de janeiro de 2013

Uma chávena de angústia






Entrou de mansinho

surgida da rua

vestida de lua

e sentou-se na mesa ao lado da minha

vida 


Pediu uma chávena de porcelana

imaculada

vazia

de nada


Que encheu de angústia

adoçou com amargura

e mexeu

com a colher da poesia

por entre vapores de Baco

e baforadas de tabaco


Despediu-se sem alegria 

quando eu já bebia

de pé

a minha chávena de café

e de ansiedade


Remexeu

comigo

aquela mulher


Tanto que a impressão carmim

dos seus lábios

rubros de sensualidade

no bordo da chávena de porcelana

imaculada

permanece indelével

dentro de mim

 

in Mulheres de Amor Inventadas

(1.ª Edição, Outubro de 2013)

6 comentários:

  1. Marcas inapagáveis e versos muito belos!
    Parabéns!

    => Crazy 40 Blog

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  2. Belissimo poema, cheio de sntimentos, de ternura, de desejo... de emoções e sentimentos por acontecer.

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    1. Obrigado, estimada amiga Helena, pela visita e generosidade dos seu comentários. os maiores sucessos para si.
      abraço

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  3. Meu amigo do coração e da alma,
    Quanta ternura! Que mágico! Maravilhoso!
    Vim convidá-lo para ver minha postagem de hoje, que conta a minha história!
    Bjs calientes!

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  4. Que belíssimo poema, que sensibilidade, que ternura…
    Como as palavras ditas assim têm alcance tamanho ??!!!
    Obrigado pelo momento “mágico” ( não sei definir de outra maneira )

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    1. Agradeço a simpatia da sua visita e a generosidade de suas palavras. Abraço.

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