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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Paixão platónica



Trago o meu pobre coração a arder
É tão triste a minha condição
E tão abrasadora a paixão
Que o desfecho não posso prever

A essa mulher não passo sem ver
Embora forçado pela Razão
A conter-me e a dizer que não
Senão, tudo deitarei a perder

Mas ela, com sorrisos e perfume
Com seu doce jeito de me olhar
Mais não faz que atear mais o lume

Apaixonado, já não sei parar
Como sair deste amor incólume

Sem queixume, sem dor, sem me queimar

1 comentário:

  1. Com esse doce jeito de olhar ela escraviza, e quanto sofrimento ela provoca! A razão se apega na esperança "será que no fundo ela não me ama?". Só um amor verdadeiro que amemos e que nos ame para nos salvar. Adorei o poema, nos faz refletir sobre dores passadas, que pareciam insuperáveis. Um abraço!

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