Lua de mel
Quatro
são as fases lúdicas da Lua
Que
sempre muda de forma, brilho e cor
Quando
ao findar do dia se debrua
De terno
romantismo e meigo amor
Ao
poeta que deambula pela rua
Vertendo
em poesia a sua dor
É a
paz da Lua que o apazigua
Banhando-o
de luar e doce calor
Mas
dizemos que a Lua é mentirosa
Porque
minga se o Quarto é Crescente
E cresce
no Minguante, indecorosa
A
Lua Nova não se vê, é aparente
Mas
a Lua Cheia que opa, cor-de-rosa
De
amor doce como mel, é a mais ardente
Vale
de Salgueiro, quinta-feira, 3 de Junho de 2010
Henrique
António Pedro