Sempre que o meu
espírito se diverte
sem que nada diga
à Razão
E procura na poesia
a luz
o sorriso da alegria
o sentido da vida
um lampejo de paixão
Há sempre uma mulher
que me inspira
que me conduz
me excita o coração
Uma mãe
uma amiga
uma amante
vivendo perto
longe
distante
no além
O seu olhar
o seu falar
o seu amor
a sua dor
a sua recordação
semeiam na minha
mente
a semente do dilema
que se acende
e arde em poema
Pensamento pensado
com emoção
qual laivo de vento
que é tormento
agora
já
mais tarde
agora já não
Vale de Salgueiro, terça-feira, 16 de Novembro de
2010
Henrique António Pedro
Henrique António Pedro
in Mulheres de Amor Inventadas
Copyright © Henrique Pedro
(prosaYpoesia)
1.ª Edição, Outubro de 2013
Depósito legal n.º 364778/13
ISBN: 978-989-97577-2-1