Iludida
Anda perdida
Demente a mentir
A saltitar de pedra em pedra
A navegar de mar em mar
De fantasia e imaginação
Quando sabe faltar amor
Em tanto lar
E pão
Em tantas mesas
Espera
Ansiosa
A floração da gipsófila
Mais dia menos dia
A florir
Em molhos de alegrias
A dores
As suporta melhor
A sorrir
Então que sejam as flores
A alegrar
Tamanhas tristezas
Até quando
Lhe for dado sofrer
Com algum prazer
Até quando vai tendo
Amores e dores
Nunca fiando
Vale de Salgueiro, sábado,
7 de Maio de 2011
Henrique António Pedro