A essa rosa ultriz e malvada
Que infeliz agora
se finou
Embora fosse flor
e perfumada
Foi o seu sorriso
que a matou
Rosa rara, falsa,
aculeada
Que a si própria
se enganou
A todos dizia que
os amava
Mas nunca a
ninguém ela amou
Era ruim, sim, só erva daninha
Que até picos nas
pétalas tinha.
Seria bela, mas
era má flor!
Uma rosa danosa,
flor de dor.
Não sabia o que
era amor.
Murchou
abandonada, sim. Sozinha!
Vale de
Salgueiro, sábado, 14 de Fevereiro de 2009
Henrique António Pedro