sábado, 27 de abril de 2013
O nosso fim é ser anjos
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Siddhartha
quinta-feira, 25 de abril de 2013
AS ARMAS DE ABRIL NÃO CHEGARAM A FLORIR
As armas
de Abril não chegaram a florir
O País está em crise
a Nação sem salvação
O Estado foi espoliado
a Pátria expatriada
a República traída
a Língua assassinada
a Democracia pervertida
À História roubaram a glória
Ouvem-se Álvares Pereira, Gama e Camões
Albuquerque e Vieira
Santo António de Lisboa
Fernando Pessoa
a protestar
As armas de Abril não chegaram a florir
Há cardos a florear na lapela
dos campeões do regime
democracia do crime
nova ditadura dos donos da fartura
da vida boa e bela
a cantar
e a sorrir
E há cravos a cravejar o peito do povo servil
cravados pelo socialismo radical
pelo capitalismo mais vil
os traidores de Portugal
Nas ruas da amargura batem os corações
das multidões esfomeadas
injustiçadas
dos sem eira nem beira
a reclamar
A cantar um canto de desencanto
em seu peito febril
a jeito de quem diz: retomai Abril!
com verdade e em liberdade
votar já não basta
já de nada vale votar
A Bem da Nação, portugueses, gritai basta
votai sim, mas não!
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 8 de Dezembro de
2010
Henrique António Pedro
terça-feira, 23 de abril de 2013
Angústia glandular
segunda-feira, 22 de abril de 2013
Amor sem rosto
domingo, 21 de abril de 2013
Amor pretérito passado simples
sábado, 20 de abril de 2013
Amar mais e mais
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Amo-a quando…
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Escadas helicoidais
segunda-feira, 15 de abril de 2013
A poesia é uma farsa
sábado, 13 de abril de 2013
Amo-a, mas…não gosto dela
sexta-feira, 12 de abril de 2013
A minha aposta é inundar o mundo de poesia
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Luar
terça-feira, 9 de abril de 2013
Nem a mim nem ao mundo
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Aqui tão perto de nós, o Além
A vida
não é o momento em
que vivemos
começa antes de
nascermos
e vai mais além
Mas não é além
no horizonte
o Além
É já ali
numa avenida da vida
na angústia perdida
aqui
além
ao virar da esquina
da ilusão
A norte da morte
a sul da saudade
oriente da esperança
poente da ambição
dança e contradança
do coração
Viver e morrer
é destino de toda a
gente
infortúnio e
felicidade
mentira e verdade
inexoravelmente
Todos para lá vamos
ninguém de lá vem
do Além
velhos ou novos
trôpegos
sôfregos
mais velozes que
qualquer avião
Vale de Salgueiro,
terça-feira, 9 de Fevereiro de 2010
Henrique António Pedro