Releio
Hermann Hesse
sentado
à sombra de uma figueira
em
tarde quente de Verão
afagado
pelo vento suão
que me
entorpece
Adormeço
Reacende-se
o sonho
de uma
vida inteira
que
fantasio noite e dia
A doce
Kamara solta o sari
voluptuosa
desnuda
o peito
rosa
coloca
o seu pé direito
sobre
o meu pé direito
e convida-me
a amar
da
forma que as escrituras
chamam
de “subir à árvore”
Agora
que as mangas já estão maduras
sanguíneas
o
sangue ferve
por dá
cá aquela palha
e nos
ilumina a poalha
do
prazer
A sua boca
explode num sorriso de sedução
tomo-lhe
um seio na mão
e beijo-lhe
os cumes róseos
ora um
ora outro
e ela
começa a entoar canções de amor
sem
compasso
Trepamos
tronco acima
tronco
a baixo
sem
jeito
tronco
contra tronco
peito
contra peito
Acabamos
sentados num ramo
lado a
lado
abraçados
coabitando
com aves e macacos
deliciando-nos
com os frutos
Sem
asas para voar
nem
escada para descer
Apenas
com beijos
e mais
beijos
e mais
desejos
e mais
sonhos para sonhar
Belos versos...Parabéns!!! Jane Rossi
ResponderEliminarCaro Henrique Pedro, Hesse e sua poesia é uma das "Rosas do meu deseto..." Um abraço Siddhartha, para você...
ResponderEliminarMarcos Cesário
excelente amigo poeta, gostei muito, boa tarde, bom final de semana, bjs
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