As
folhas do calendário
ordenam
o nosso fadário
Registam
os dias
os meses
e os anos
as
alegrias
os
enganos
o
sofrimento
Os
relógios marcam as horas
e as
demoras
da
felicidade a chegar
O
coração bate ao ritmo da desilusão
Não
há tempo a perder
melhor
é esquecer
parar
de sofrer
amar
e
deixar o tempo passar
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 31 de Dezembro de
2012
Henrique António Pedro
