Para ler de olhos fechados
Lanço desejos e ambições ao fundo do mar
páro de me pasmar com o mundo
Cerro a porta do palácio das ilusões
abro a janela da alma
por onde flui a calma brisa da solidão
Apoio os cotovelos na mesa e afago o crânio
Apago a luz
nenhum oiro agora reluz
só o meu espirito brilha
fosforescente
em minha mente
Fecho os olhos
Tapo os ouvidos
Solto a imaginação
Aponto os olhos do espírito além do horizonte
escuto os sons que me chegam das profundezas do Cosmos
Fixo-me no sonho
a realidade é agora mera ideia
Se quero transformar o mundo
devo começar por mim primeiro
Escrevo uma oração em minha mente
súplica ou devaneio
declamo-a na razão e no coração
de permeio
Rezo
Falo com Deus
Acordo porque adormeço
sem que meu corpo entorpeça
e a vontade esmoreça
(Leia este poema, amigo
veja o mundo profundo
de olhos fechados
embaraçados de lágrimas)
Lanço desejos e ambições ao fundo do mar
páro de me pasmar com o mundo
Cerro a porta do palácio das ilusões
abro a janela da alma
por onde flui a calma brisa da solidão
Apoio os cotovelos na mesa e afago o crânio
Apago a luz
nenhum oiro agora reluz
só o meu espirito brilha
fosforescente
em minha mente
Fecho os olhos
Tapo os ouvidos
Solto a imaginação
Aponto os olhos do espírito além do horizonte
escuto os sons que me chegam das profundezas do Cosmos
Fixo-me no sonho
a realidade é agora mera ideia
Se quero transformar o mundo
devo começar por mim primeiro
Escrevo uma oração em minha mente
súplica ou devaneio
declamo-a na razão e no coração
de permeio
Rezo
Falo com Deus
Acordo porque adormeço
sem que meu corpo entorpeça
e a vontade esmoreça
(Leia este poema, amigo
veja o mundo profundo
de olhos fechados
embaraçados de lágrimas)
Vale de Salgueiro, quinta-feira,
11 de abril de 2019
Henrique António Pedro