A poesia de
amor não passa de uma farsa
de uma momice
de uma doce aldrabice
De uma
mistificação
rimada
declamada
cantada
decantada
nem sempre bem
intencionada
De um
fingimento de sentimento
de uma falha
da razão
De um chorrilho
de fantasias
falsidades
meias verdades
falsas
alegrias
piruetas e
caretas
esgares
próprios da paixão
A poesia de
amor não passa de uma farsa
com que o
poeta
com versos perversos
se disfarça
A poesia de
amor é um paradoxo
uma desgraça
um meio pouco ortodoxo
de redenção
Se o poeta não estiver fingindo como o Fernando Pessoa, concordo com ele...amor dó existe em revista de quadrinho
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