Os meus olhos
não vêem além do horizonte
e os ouvidos não escutam mais que os sons e os ruídos
próximos
fugidios
As mãos não tacteiam mais que a pele de corpos
e a superfície dos objectos
O coração apaixona-se sem sabe porquê
e o cérebro apenas suporta uns quantos cálculos, associações
e deduções
O meu espírito angustia-se
e oprime-me a ansiedade
porque não sou livre
porque estou limitado
encarcerado
dentro de mim
A olhar o mundo e o cosmos
por uma estreita fresta
por onde mal passa a luz
Mas o meu espírito anseia por ver mais
tactear mais
ouvir mais
amar mais
e mais
e mais
Poeta Henrique, conheço bem esta pequena fresta, esta ausência de espaço, esta limitação de tudo.Também anseio muito mais que isto... mas por enquanto é só isto. Adorei teu poema. Obrigada por compartilhar!!!!!!!!!!!!!!!!! (Angela Lara)
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