dentro de mim
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Poente
dentro de mim
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Amor e ubiquidade
terça-feira, 19 de julho de 2016
Ouvindo o silêncio em solidão
terça-feira, 5 de julho de 2016
O beijo de uma flor
É uma glória
pequenina
maior que a minha
vaidade
ainda assim
uma infinita
felicidade
o ser beijado por
uma flor
De ser aspergido com
seu pó de pólen
perfumado do seu
odor
ficar para sempre enamorado
e ligado
a esta alegre
embora breve
glória
História ínfima
efémera
ébria de candura
instante eterno
que não perdura
Momento superno
de desejo
e de amor
é o beijo terno
de uma flor
Vale de Salgueiro, sábado,
24 de Novembro de 2012
Henrique Pedro
terça-feira, 14 de junho de 2016
O lugar de Deus está vago e a concurso
Quem não sentiu já
um vácuo na alma
um vazio no coração?
Porque perdeu um ente querido
caiu no olvido
de alguém
ou sofreu uma grande desilusão
Ou por mera angústia constitucional
E quantos não ocuparam esse espaço vazio
com sarcasmo
riso idiota
obscenidade
álcool
droga
raiva
revolta
ódio
agressividade?
Pois é…
em aberto
sendo certo que só o amor
de verdade
porque esse é o lugar de Deus
Lugar que está vago
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Deu-me a provar o seu corpo
sexta-feira, 29 de abril de 2016
Um sopro divino
sábado, 23 de abril de 2016
Poema acabado de florir com a Primavera
Havia adormecido
sem me ter apercebido
nem dar pelo tempo passar
já há sol a fulgir
lá fora
à minha espera
Sorrio
agora
dentro de mim
há um botão de flor a desabrochar
um poema acabado de florir ao romper da Primavera
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 29 de Março de 2010
Henrique Pedro
terça-feira, 19 de abril de 2016
Doze badaladas premonitórias
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Pétalas de esquecimento
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Uma janela aberta a deixar o sol entrar
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Deus acaba de abandonar a Terra
quinta-feira, 7 de abril de 2016
A minha alma é caos e cosmos
sábado, 2 de abril de 2016
A ti quero amar-te de forma diferente
A ti quero amar-te de forma diferente
A ti
quero amar-te de
forma diferente
da que ama toda a
gente
Quero ter-te com ideias
e poemas
sem suor e sem dor
sem palavras
obscenas
Amar-te de verdade
com suavidade
alegria
e poesia
Excitar-te com mil beijos
mil mimos
mil doces súplicas
provocar-te os mais
puros desejos
Deixar que teus
lábios se abram em verso
e que ao tocar os
meus soltem faíscas
que electrizem toda
a pele
e incendeiem o
coração
Esperar que o brilho
dos teus olhos
acenda nos meus
a luz que ilumina
o Universo
Porque
se é o espírito que
ama
a alma que sente
e a mente que tem
prazer
então a paixão é o escopro
que cinzela no corpo
traços de Redenção
Vale de Salgueiro,
domingo, 31 de Janeiro de 2010
Henrique António Pedro