Andam aviões a lavrar o ar
A
semear ilusões
e
ventos
no
ar
ruidosos
raiventos
andam
aviões a lavrar o ar
sem parar
A
rasgar montanhas de nuvens
estradas
de fumo
de rumo
rectilíneo
a
tecer no céu o véu da ubiquidade
É a
Humanidade a dançar
sobre
a terra e sobre o mar
a
dança contradança
da
verdade
Viagens
de paz
ou
de guerra
tanto
faz
Quem
sabe aonde tudo isto irá parar?
Vale de Salgueiro, sábado, 14 de agosto de 2015
Henrique António Pedro