Andam aviões a lavrar o ar
A
semear ilusões
e
ventos
no
ar
ruidosos
raiventos
andam
aviões a lavrar o ar
sem parar
A
rasgar montanhas de nuvens
estradas
de fumo
de rumo
rectilíneo
a
tecer no céu o véu da ubiquidade
É a
Humanidade a dançar
sobre
a terra e sobre o mar
a
dança contradança
da
verdade
Viagens
de paz
ou
de guerra
tanto
faz
Quem
sabe aonde tudo isto irá parar?
Vale de Salgueiro, sábado, 14 de agosto de 2015
Henrique António Pedro
Belo poema! A utopia de todos nós...
ResponderEliminarLinda poesia que nos coloca em reflexão.
ResponderEliminarEU SÓ SEI..." AINDA BEM " ... QUE SEI A DOBRAR... DAQUELES QUE NÃO SABEM ....ONDE ISTO IRÁ PARAR
ResponderEliminarOs aviões dançam ao sabor de qualquer coisa e tantos que há a voar mas o helicóptero do Presidente dos Estados Unidos em 2030 não voará por acaso até às terras transmontanas.
ResponderEliminarMuito bem!
Amílcar