No jardim das paixões
desfalecidas
Flor de Acácia jaz agora
Pálida, silenciosa e fria
Num cemitério vivo
Mundo de mármore e granito
Onde não se ouve um grito
O jardim das paixões desfalecidas
Para onde remeto as paixões que arrefecem
Ou são esquecidas
Mas não morrem por completo
Flor de Acácia é mais uma estátua vazia
Nua e fria
Uma lembrança esculpida
Petrificada
Sem calor, cor ou sentimento
Sem um único lamento
Sem mais nada
Não obstante continuar viva
E a cruzar-se comigo no dia-a-dia
Distante
E arredia
Nem ela respira
Nem eu transpiro
Não lhe quero mal
Nem me inspira dó
Nem raiva
Tristeza ou alegria
Apenas e tão só
Esta banal poesia
Vale de Salgueiro, 11 de Maio de 2008
Henrique António Pedro
Lindo Parabéns!
ResponderEliminarAgaedeço a simpatia da visita e a generosidades das palavras. Abraço.
EliminarQuem jaz ganhou a paz mas é capaz de bater no coração de quem ficou !!!
ResponderEliminarLinda poesia,maravilhosa.
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