Pelas minhas próprias mãos plantado
pelo suor do meu rosto
regado
cresceu livre do vil vento
do mal
pleno poema é o meu pinhal!
Pela Mãe Natureza abençoado
é cântico sublime, sibilado
que viceja no húmus ancestral
corpo, sangue, alma
universal!
Imune aos venenos que o
vento
sopra sobre a Terra mal
amada
ar de angústia e sofrimento
Das aves é guarida, sustento
de mim dádiva da vida sonhada
dom, som, sinal, aval dum novo
tempo
Vale de Salgueiro, 9 de
Abril de 2008
Henrique António Pedro