Agora
sou verdadeiro
sou o
que pareço
Já não
morro
já
não vivo
Não
choro
nem
rio
Não
gozo
não
sofro
Já
nada faço aqui
Já voo
outros céus
em
círculo
respiro
outros ares
a
arfar
navego
à vela noutros mares
distante
das tempestades
Já vivo
o que nunca vivi
não sou
mais “eu”
nem
sofro o que sofri
Sou agora
um todo
inteiro
a
sonhar
De mim
sem
demora
me
despeço
e me
apresto
para
a mim
breve
voltar
Em cada
instante parto
de
mim me aparto
e regresso
a mim
Despeço-me.
Adeus. Até ao meu regresso.
Vida além da vida!
ResponderEliminarPoesia subliminar. Vida além da vida, nesta vida. Agradeço a sua visita, distinta amiga Celeste e a amabilidade das palavras. Abraço.
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