Tão
confinante é o espaço
em
que me é dado viver
Tão
angustiante a dúvida que me aflige
que
nem capaz sou de a exprimir
Tão
atroz a dor que sou forçado a sofrer
sem
o consentir
Tão
doce e fugaz o sabor
do
amor
que
me é dado degustar
Tão
luminosa a réstia de luz
que
me é dado vislumbrar
Que
me projecto
no
Espaço
para
lá dos limites do planeta
e
das estrelas do céu
Para
lá das glórias da Terra
da
ilusão dos dias
das
fantasias do coração
E
me precipito
no
Infinito
no
Absoluto
na
Eternidade