terça-feira, 11 de junho de 2013
Meus poemas são como pardais
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Escrevam poemas estúpidos, seus estupores!
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Com a enxada da Razão na mão
terça-feira, 4 de junho de 2013
Regresso de para onde nunca parti
segunda-feira, 3 de junho de 2013
Mil virgens nuas bailam ao luar
sexta-feira, 31 de maio de 2013
Esta democracia é uma porca
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Separação
terça-feira, 28 de maio de 2013
Contemplação
inseguro
segunda-feira, 27 de maio de 2013
As mais belas poesias não as escrevem os poetas
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Era pelo Estio que se perdia a virgindade
Recordo aquele dia de Estio deleitoso
perfumado de feno, pinho e alecrim
o recanto umbroso do rio da
mocidade
escondido entre fraguedos
guardiões da verdade
Aquela tarde sem fim
em que fui Fauno por encanto
e a minha doce companhia
uma Dríade lendária
quando sem sombra de mal
nos entregámos a inocentes
e aquáticos folguedos
sem maldades ou medos
Recordo as fugas simuladas
por entre giestas e fragas
as dissimuladas perseguições
o bater aberto dos corações
a ternura dos abraços
o beijo apaixonado
até então nunca experimentado
E recordo o momento mais ardente
em que nos demos por vencidos
tomados de paixão emergente
já completamente despidos
Virgens?!
… éramos os dois..
...E depois!?
Ninguém se deu conta
que naquela tarde de Estio
perfumado
em que o amor desponta
sadio
perdêramos ambos a virgindade
levada para sempre
na limpidez da água corrente
Tudo ocorreu com naturalidade
com a correnteza da verdade
na mais pura e santa inocência
Não houve choros
nem ranger de dentes
nem palmas
nem traumas
ninguém levantou a voz
muito menos nós
a tal fizemos referência
Era pelo Estio
nas águas do rio da mocidade
que se perdia
a virgindade
!?
oiss
eramos
onados nunca antes experimentados
In Mulheres de amor inventadas (1.ª Edição, Outubro de 2013)