Sempre que a
abóbada celeste se converte
numa imensa
piscina diáfana de luar
e
espiritualidade
tendo por
fundo a Terra
E à tona do
luar flutuam as estrelas
cintilantes
Eu envolvo-me
com mil rosas perfumadas
decepadas de
espinhos
com mil
virgens imaculadas
coroadas de
diademas de poemas
E deleito-me
nadando nu nos seus olhares
mergulhado em
mil fantasias de prazer
e glória
celestial
E mortal
adormeço
embalado pelo
pulsar dos seus corações
inebriado
pelo doce arfar de seus seios
E acordo
imortal
purificado de
todo o mal
sem outros
anseios
que não seja
bailar nu com mil virgens ao luar
estabelecer o
nexo do sexo
com a espiritualidade
Porque
cada mulher
virgem que baila nua
ao luar
é uma deusa
e só um deus
poderá fazer
florescer no seu ventre sagrado
um poema
iluminado
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