terça-feira, 14 de março de 2017
Pão, amor e poesia
sábado, 11 de março de 2017
O que mais a mim me faz pensar…
Ainda
assim
o
que a mim mais me faz pensar…
É
justamente admitir que um dia
irei
ter que me separar
daqueles
que por tão bem lhes querer
ainda
mais a vida me fazem amar
É
pensar na razão de ser
de
tão puro amor interior
e
na dor
de
um dia ter que os perder
Consola-me
a ideia, porém
de
que o Criador, para nosso bem
e
para nos pôr a reflectir
assim
o quis dispor
E
por força desse pensamento
rasgar-nos
o coração por dentro
a
Alma e a Razão nos abrir
garantindo-nos
a Redenção
numa
terna e eterna união
Vale
de Salgueiro, quarta-feira, 27 de Junho de 2012
Henrique
António Pedro
quarta-feira, 8 de março de 2017
Há sempre uma mulher que me inspira
Sempre que o meu espírito se diverte
sem que nada diga
à Razão
E procura na poesia
a luz
o sorriso da alegria
o sentido da vida
um lampejo de paixão
Há sempre uma mulher que me inspira
que me conduz
me excita o coração
Uma mãe
uma amiga
uma amante
vivendo perto
longe
distante
no além
O seu olhar
o seu falar
o seu amor
a sua dor
a sua recordação
semeiam na minha mente
a semente do dilema
que se acende
e arde em poema
Pensamento pensado com emoção
qual laivo de vento
que é tormento
agora
já
mais tarde
agora já não
Henrique António Pedro
in Mulheres de Amor Inventadas
Copyright © Henrique Pedro (prosaYpoesia)
1.ª Edição, Outubro de 2013
Depósito legal n.º 364778/13
ISBN:
978-989-97577-2-1
sexta-feira, 3 de março de 2017
Um poema poderá ser uma ave solitária
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Sempre me dizia que partia mas ficou
mas me dizia
que ela apenas pretendia
que eu lhe desse mais atenção
mais ainda da que lhe dou
agora
domingo, 19 de fevereiro de 2017
À paixão trá-la o desejo e leva-a o vento
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Tristeza deliquescente
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Grito!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Um poema e dois dedos de angústia
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
A quantos a quem amei embora não tanto quanto devia
A quantos a quem amei embora não
tanto quanto devia
São boas
recordações ainda assim
embora
me mortificam e desalentem
porque
o tempo e o vento as transformam em saudade, soledade e nostalgia
e me
deixam aborrido
ferido
sem
alegria
à
procura de novo sentido para a vida ainda não vivida
A
quantos a quem amei embora não tanto quanto devia
A
mesma saudade que, contudo, se transmuta em apelo do futuro
em fé
no devir
em
razão de ser e sorrir
por
força de quantos não amei tanto quanto devia ter amado
e de tudo
que não vivi
Ainda estou
em tempo de remir ainda assim
A
quantos a quem amei embora não tanto quanto devia
mas ainda
assim poderei mais amar
com
redobrada soledade e nostalgia
A quantos
a quem amei embora não tanto quanto devia
esta
elegia da saudade
Vale
de Salgueiro, sexta-feira, 27 de Novembro de 2009
Henrique
António Pedro
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Luar
sábado, 28 de janeiro de 2017
Um poema e um prato de feijão
Gosto de ler e declamar
poesia
soneto
odisseia
uma simples quadra que
seja
que comporte alegria
e uma ideia imaculada
Como gosto de feijoada
à brasileira
ou à moda transmontana
embora aceite que não é
comida ligeira
sobretudo se comida à
fartazana
Embora também haja
poesia que mete dó
e humanos que fazem
doer o coração
porque morrem à míngua,
tão só
por não terem um prato
de feijão para comer
e muito menos um
simples poema saibam ler
Não estou certo, porém
nem de longe nem de
perto
que basta ler um poema
e comer um prato de feijão
para se alcançar a Salvação
Mas estou em crer com
verdade
que um poema e uma
feijoada
confecionados com
amor e com arte
ou um simples naco de
pão
resolveriam em grande
parte
os problemas da
Humanidade
Vale de Salgueiro, quarta-feira,
18 de Março de 2009
Henrique António Pedro