quarta-feira, 7 de maio de 2014
Quereria ser eu a ler os meus poemas
sábado, 19 de abril de 2014
Porque vivemos, se morremos?!
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Ecos e reflexos do Criador
Gosto de orar na ideia de que adormeço
no umbral do pequeno templo da minha aldeia
e viajo Cosmos além
livre de todo o mal
A sonhar que a mão de Deus me afaga
e me faz Revelações
como fazia minha mãe
quando menino me aconchegava no seu seio
ciciando-me doces melodias de amor e de encanto
como se eu fora um santo
um deus pequenino
Eram ecos e reflexos do Criador
O meu pensamento voava por dentro do sonho para fora do sono
e o meu espírito vogava pelo Universo
iluminado pela luz do seu coração
Tento agora ouvir de novo os mesmos ecos
ver os mesmos reflexos
no umbral do pequeno templo da minha aldeia
na ideia que é o regaço de minha mãe
Não encontrei, até hoje, melhor forma de me interrogar
outro verso e anverso das agruras da vida olhar
sem me sentir vazio, naufrago do nada
sem me angustiar
Era Deus que descia do Céu para me falar de Si
com suavidade
mesmo ali
no limiar da Eternidade
Era eu que a dormir despertava por dentro
mergulhava no mais profundo de mim
descobria o meu caminho
e me transformava em profeta daquele espaço
naquele tempo
Para lá do umbral do pequeno templo da minha aldeia
pregada na parede mais umbria
ergue-se, porém, uma Cruz
lustrada pela luz trémula de uma candeia
que ilumina de divino o destino sonhado
no regaço de minha mãe
Sonho agora acordado como quando criança
no umbral do pequeno templo da minha aldeia
na ideia que é o regaço de minha mãe
adormecido na Fé e na Esperança de um dia acordar
Henrique António Pedro
13 de Setembro de 2006
In Anamnesis (1.ª Edição: Janeiro de 2016)
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Triste seria morrer e concluir…
terça-feira, 8 de abril de 2014
Porque se convertem em versos certas palavras?
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Um lapso de luz
domingo, 6 de abril de 2014
Que outro atributo poderá ter, o Além?
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Entre a minha aldeia e o Rio de Janeiro
para eventuais trocas
entre a minha aldeia
e sorrio
só encontro semelhanças
Embora nos céus do Rio haja arranha-céus
mais altos que as estrelas
enquanto no céu da minha aldeia há estrelas tão baixinhas
que lhe podemos chegar com a mão
Embora o Rio seja banhado por um mar
de insanidade
enquanto na minha santa terrinha
Embora lá no Rio
as mulheres se dispam ao Sol
e na minha aldeia só se dispam à Lua
ainda que nem outras nem umas
É por isso que sou de ideia
em primeiro que tudo
Embora nunca devamos adorar nada
nem ninguém
que são falsos
e fugazes
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Um beijo onomatopaico
um poema sobre o beijo
apenas som
No rosto que fosse
já que o beijo no coração
é dado noutro diapasão
e tem outro tom
segunda-feira, 24 de março de 2014
Projecto-me no Espaço, precipito-me no Infinito
quinta-feira, 20 de março de 2014
Paixão
quarta-feira, 19 de março de 2014
Prenúncios de Primavera
terça-feira, 18 de março de 2014
Do fascínio do silêncio e da solidão
sexta-feira, 14 de março de 2014
No céu não existe Deus
terça-feira, 11 de março de 2014
Espelho parabólico
segunda-feira, 10 de março de 2014
Sem título, sem tema, sem autor
Um poema poderá não ter título