Recosto-me no tronco de uma tília florida
que a aragem do fim da tarde abana
e me embala
Adormeço
e sonho
como se acordado
Enlevado em bátegas de amor
como se o meu berço fora um barco
uma pluma
uma flor
que as ondas do cosmos fazem vogar
livremente
em liberdade
perdido
na bruma
do destino
Como se eu fora um pétala perfumada
que se desprendeu da árvore mãe
e demorará um eternidade
oscilando no ar
até pousar
no absoluto
Que outro atributo
poderá ter
o Além?
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