A Flor do
Amor
A enganosa flor do amor-paixão
Como qualquer outra vistosa flor
Desabrocha sem qualquer condição
Quando, onde e de que forma for
Às suas pétalas as leva o vento
Ao mais leve sopro de sofrimento
Efémero é seu odor, sua cor
Rubro escopro de tristeza e dor
É amor que acaba por nos perder
E sem querer de tal o porquê saber
Sempre, sempre, voltamos a nos prender
Flor do amor que murcha sem avisar
Ou sem outra mais clara razão de ser
Que aprendermos a mais e mais amar
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 5 de Setembro de
2012
Henrique António Pedro