terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Luar
sábado, 28 de janeiro de 2017
Um poema e um prato de feijão
Gosto de ler e declamar
poesia
soneto
odisseia
uma simples quadra que
seja
que comporte alegria
e uma ideia imaculada
Como gosto de feijoada
à brasileira
ou à moda transmontana
embora aceite que não é
comida ligeira
sobretudo se comida à
fartazana
Embora também haja
poesia que mete dó
e humanos que fazem
doer o coração
porque morrem à míngua,
tão só
por não terem um prato
de feijão para comer
e muito menos um
simples poema saibam ler
Não estou certo, porém
nem de longe nem de
perto
que basta ler um poema
e comer um prato de feijão
para se alcançar a Salvação
Mas estou em crer com
verdade
que um poema e uma
feijoada
confecionados com
amor e com arte
ou um simples naco de
pão
resolveriam em grande
parte
os problemas da
Humanidade
Vale de Salgueiro, quarta-feira,
18 de Março de 2009
Henrique António Pedro
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Deus faz barulho demais
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
A alma tal qual a sinto
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Será amor, a paixão?
Será amor, a paixão?
Entre um homem e uma mulher
sempre poderá haver
uma relação de amor
Que poderá ser amizade
de verdade
ou mesmo se converter
numa assolapada paixão
Mas será amor, a paixão
quando reclama exclusividade
é marcada pelo lume do ciúme
e é prisão?
O amor é partilha
ágape
liberdade
inclusão
A paixão
por si só
não é amor, não
é antes fonte de dor
obsessão
Entre paixão, ódio ou indiferença
o amor faz a diferença
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 24 de Novembro de 2010
Henrique António Pedro
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
A alegria triste de Inverno
domingo, 8 de janeiro de 2017
Ofereço poesia. Aceite!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Sons surdos de saudade
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Amar sem sentir o coração bater
domingo, 1 de janeiro de 2017
Quando a alma nos dói
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Amanhã a Humanidade faz anos
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Roubaram Jesus do Presépio
Tiraram o Menino Jesus das mãos da Virgem Maria, Sua mãe
e das de São José, Seu pai
para pôr a Divina Criança a dormir ao relento
nua
no meio da rua
sem esperança
nem razão de ser de tanto sofrimento
Roubaram o Divino Menino do épico presépio
foi o que foi
Quem!?
Os donos do mundo, quem haveria de ser
e todos nós também, para seu contento
Contrataram, então, um velho barbudo anafado
cognominado Pai Natal
à margem do Evangelho
promovido a chavão comercial
para vender o feno, a palha
e o esterco de curral
Que Deus nos valha!
Ventos de miséria e de guerra
sopram agora por toda a Terra
a Paz jaz sepultada em túmulos de dor
lado a lado com o Amor
e a verdadeira Luz
Neste mundo governado por pilatos devassos
e tirânicos herodes
ogres satânicos
facínoras dementes
que assassinam santos inocentes
tentando matar à nascença
o pequenino Jesus
Que terrível desaforo!
Escarnecem da Virgem Maria
tratam São José com aleivosia
vilipendiam Cristo e a Cruz
É tempo de choro e de ranger de dentes
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 24 de Dezembro de 2012
Henrique António Pedro