sexta-feira, 3 de março de 2017
Um poema poderá ser uma ave solitária
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Sempre me dizia que partia mas ficou
mas me dizia
que ela apenas pretendia
que eu lhe desse mais atenção
mais ainda da que lhe dou
agora
domingo, 19 de fevereiro de 2017
À paixão trá-la o desejo e leva-a o vento
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Tristeza deliquescente
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Grito!
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Um poema e dois dedos de angústia
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
A quantos a quem amei embora não tanto quanto devia
A quantos a quem amei embora não
tanto quanto devia
São boas
recordações ainda assim
embora
me mortificam e desalentem
porque
o tempo e o vento as transformam em saudade, soledade e nostalgia
e me
deixam aborrido
ferido
sem
alegria
à
procura de novo sentido para a vida ainda não vivida
A
quantos a quem amei embora não tanto quanto devia
A
mesma saudade que, contudo, se transmuta em apelo do futuro
em fé
no devir
em
razão de ser e sorrir
por
força de quantos não amei tanto quanto devia ter amado
e de tudo
que não vivi
Ainda estou
em tempo de remir ainda assim
A
quantos a quem amei embora não tanto quanto devia
mas ainda
assim poderei mais amar
com
redobrada soledade e nostalgia
A quantos
a quem amei embora não tanto quanto devia
esta
elegia da saudade
Vale
de Salgueiro, sexta-feira, 27 de Novembro de 2009
Henrique
António Pedro