sexta-feira, 29 de setembro de 2017
No auge do Verão
terça-feira, 29 de agosto de 2017
Ainda há lágrimas por chorar, Hiroshima
(Horoshima foi a primeira cidade da História arrasada por uma bomba atómica, lançada em 6 de Agosto de 1945, que terá causado mais 250 mil mortos e feridos.)
Não
é ainda a Paz que aos homens anima
já é
tempo de parar
ainda
há lágrimas por chorar
Hiroshima
Ainda
há holocaustos por exorcizar
Já é
tempo de pôr fim à fome e à guerra
à
mentira e a miséria
à
política falaz
que
assola toda a Terra
Já é
tempo de fazer valer a Verdade
tempo
de quem já nada espera
voltar
a ter tempo de acreditar
tempo
de gritar
Liberdade
Tempo
de os homens serem homens
de os
homens serem
Humanidade
Já é
tempo
antes
que seja demasiado
tarde
Vale
de Salgueiro, quarta-feira, 6 de Agosto de 2008
Henrique
António Pedro
domingo, 6 de agosto de 2017
Seara ondulante
Seara ondulante
liana enleante
o vento do amor a
faz ondular
Lago de perfume que
inalo
oceano de virtude
mar de engano
funesto arcano
nele se afundam meus
dedos
em mil ternuras
sem medos
de se afogar
Cabelo de mulher…
Mil cordas de cítara
a gemer
que me delicia
dedilhar
melodias de entontecer
céu de
espiritualidade
Crina de égua a
relinchar
ululante de prazer
Cabelo de mulher…
Que sublime prazer
me dá
afagar
Vale de Salgueiro, sexta-feira,
19 de Fevereiro de 2010
Henrique António
Pedro
sábado, 5 de agosto de 2017
Cento e cinquenta e seis badaladas
bate no ventre de nossa mãe
sexta-feira, 28 de julho de 2017
Pólen de poesia
terça-feira, 25 de julho de 2017
Lamúrias de amor da sibila Dores Roha
terça-feira, 11 de julho de 2017
Fim do infinito, termo da eternidade
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Lugares recônditos da minha alma
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Portugal morreu? A minha Pátria, essa, não!
Portugal morreu?
ainda não!
Jaz moribundo às mãos da corrupção
e das teias de traição que o inimigo teceu
Portugal morreu?
A minha Pátria, essa não?
A minha Pátria é o meu Povo
é a Língua que fala
a História que conta
é Verdade, é Democracia
é poesia do tamanho do mundo
do Quinto Império nostalgia
futuro que o povo reclama
A minha Pátria é Camões, é Gama, Vieira e Pessoa
Albuquerque, Silveira, Santo António de Lisboa
é Aleixo Corte-real, o notório Honório Barreto
é Portugal etéreo, amarelo, branco e preto
A minha Pátria é fogo, é chama, é fumo
é uma Nação enganada
à procura dum novo rumo
A minha Pátria é o meu Trás-os-Montes natal
suas lágrimas e suas fontes
meu Santo Graal
Portugal morreu?
A minha Pátria, essa, não!
A minha Pátria é Portugal!
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 4 de
Junho de 2012
Henrique António Pedro
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Ser livre é viver feliz
terça-feira, 13 de junho de 2017
Os poetas são como os pássaros
Os poetas são como os pássaros
passam os dias a cantar
à espera da Primavera
para poderem amar
A Primavera dos poetas, porém
é como o vento
não tem hora de chegar
e quando chega
se chega
não sabe ninguém
quanto tempo
irá ela
demorar
As penas dos poetas não são penas de
voar
são poemas
são dilemas
pesadas penas
de tanto se angustiar
São plumas coloridas com a cor do amor
a principal cor
da paleta do poeta
São alegrias fugidias
são versos
são poesias
Os poetas são como os pássaros
passam os dias a cantar
procurando em vão
seu coração alegrar
tristes por não saber
voar
Vale de Salgueiro, terça-feira, 3 de Março de 2009
domingo, 4 de junho de 2017
Poema escrito com a tinta do meu coração
segunda-feira, 29 de maio de 2017
Atirando pedras aos sonhos
domingo, 28 de maio de 2017
Coisas que me dizes sem querer
Coisas que me dizes sem querer
Dizes-me
coisas que nada me dizem
Coisas
que a mim me fazem sofrer
Coisas
que tu não dizes por dizer
Coisas
que a ti só te contradizem
Coisas
que tu me dizes sem querer
Coisas
que os teus olhos bem desdizem
Coisas
que contigo não se condizem
Coisas
que tu dizes, mas a doer
Coisas
que a ti dizes sem saber
Coisas
para que meus olhos ajuízem
Coisas
de bem-querer, é bom de ver
Coisas
e sorrisos a desdizer
Coisas
que de ti mesma tão bem dizem
Coisas
e coisas só para me prender
Vale de Salgueiro, terça-feira, 12 de Junho de
2012
Henrique António Pedro