sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
A alma tal qual a sinto
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Será amor, a paixão?
Será amor, a paixão?
Entre um homem e uma mulher
sempre poderá haver
uma relação de amor
Que poderá ser amizade
de verdade
ou mesmo se converter
numa assolapada paixão
Mas será amor, a paixão
quando reclama exclusividade
é marcada pelo lume do ciúme
e é prisão?
O amor é partilha
ágape
liberdade
inclusão
A paixão
por si só
não é amor, não
é antes fonte de dor
obsessão
Entre paixão, ódio ou indiferença
o amor faz a diferença
Vale de Salgueiro, quarta-feira, 24 de Novembro de 2010
Henrique António Pedro
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
A alegria triste de Inverno
domingo, 8 de janeiro de 2017
Ofereço poesia. Aceite!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Sons surdos de saudade
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Amar sem sentir o coração bater
domingo, 1 de janeiro de 2017
Quando a alma nos dói
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Amanhã a Humanidade faz anos
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
Roubaram Jesus do Presépio
Tiraram o Menino Jesus das mãos da Virgem Maria, Sua mãe
e das de São José, Seu pai
para pôr a Divina Criança a dormir ao relento
nua
no meio da rua
sem esperança
nem razão de ser de tanto sofrimento
Roubaram o Divino Menino do épico presépio
foi o que foi
Quem!?
Os donos do mundo, quem haveria de ser
e todos nós também, para seu contento
Contrataram, então, um velho barbudo anafado
cognominado Pai Natal
à margem do Evangelho
promovido a chavão comercial
para vender o feno, a palha
e o esterco de curral
Que Deus nos valha!
Ventos de miséria e de guerra
sopram agora por toda a Terra
a Paz jaz sepultada em túmulos de dor
lado a lado com o Amor
e a verdadeira Luz
Neste mundo governado por pilatos devassos
e tirânicos herodes
ogres satânicos
facínoras dementes
que assassinam santos inocentes
tentando matar à nascença
o pequenino Jesus
Que terrível desaforo!
Escarnecem da Virgem Maria
tratam São José com aleivosia
vilipendiam Cristo e a Cruz
É tempo de choro e de ranger de dentes
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 24 de Dezembro de 2012
Henrique António Pedro
domingo, 18 de dezembro de 2016
Um sonho universal
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Lapsos de amor e memória
Bebo café
em pé
ao balcão de uma qualquer pastelaria
O meu espírito anda longe dali
os olhos passeiam-se
absortos
por todo o lado
repousando vagamente em quem entra
e quem sai
sem segunda intenção
Neste ínterim
a empregada
mulher linda
traz-me um pastel de nata
e pergunta-me se quero canela
A nata não seria para mim
mas de pronto respondo que sim
com mesura
e mais digo sem pensar
tocado pela sua formosura
que a quero a ela
Em dois momentâneos lapsos de tempo
acontecem dois simultâneos amorosos lapsos de
memória
de amor, café e canela
agridoce rapapé
sem vanglória
Fiquei sem saber quem eu era
onde estava
o que fazia ali
e qual seria o meu papel na história
Ante o meu embaraço
a empregada
sorri
ruborizada
Oh, que dilema!
De pronto recupero a lucidez
anoto o sorriso
perdão
o poema
num guardanapo de papel
sem mais demora
A empregada sorri-me outra vez
agora descarada
de soslaio
mas eu sem mais nada
saio
Venho-me embora
não vá ter outro relapso lapso de memória
Vale de Salgueiro, sexta-feira, 11 de Dezembro de
2009
Henrique António Pedro
domingo, 11 de dezembro de 2016
Uma piedosa mentira de amor
Disse-lhe que a amava
ela acreditou
Alegrou-me a alegria
que o seu espírito extravasou
em beijos
abraços
e gritos
Muito mais do que eu esperava
desse amor que a espaços
eu vinha deitando a perder
Ainda sinto remorsos
confesso
contrito
de não lhe ter dito a verdade
por pensar
que mais a faria sofrer a ela
do que a mim penar
A verdade é que amo aquela mulher
não como ela me ama a mim
mas amo-a de verdade
ainda assim
Fico à espera que seja ela a descobrir
docemente e sem penar
que não a amo como ela quer
por ser diferente o meu querer
Esta a virtude que a mim me ilude
se é que há virtude em mentir
ainda que por amor sentir
Esta a razão de ser
desta amorosa
piedosa
mentira
Perdoa-me! Amor!
Vale
de Salgueiro, sábado, 12 de Junho de 2010
Henrique
António Pedro
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Abra este presente
que estar vivo é privilégio
sábado, 3 de dezembro de 2016
Deus?! Deus é assim como Deus é.
Deus é como Deus é
é assim como o Amor é
Só o vê e sente o Amor
ou no Amor crê
quem vive apaixonado
Deus é como Deus é
é assim como o Saber é
Só sabe quem procura saber
enamorado
Deus é como Deus é
é assim como a Verdade é
Só a conhece quem a pratica
desapaixonado
Deus é como Deus é
é assim como a Felicidade é
Só a tem
quem com esperança
a espera
Deus é assim como Deus é
Nós apenas apenas desconfiamos
mesmo se acreditamos
como Deus é
Deus é como Deus é
Só Ele sabe como Ele é
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 4 de Outubro de 2010
Henrique A. Pedro