(Abra este presente. É parar si!)
Eu ontem fiz anos!
Também fiz anos de facto
no ano transacto
e nos precedentes
Dias de Anos são festas recorrentes
dias de alegria abrangentes
sem mácula de nostalgia
mais votados a viver que a morrer
a fazer anos que a anos desfazer
Vivemos no encanto de quem amamos
por isso eu anos não conto
nem anos desconto
quantos faço ou desfaço
Embora já tenha muito que contar
e continue a reclamar
o quanto ainda não amei
e o muito que tenho para amar
A festa de anos é sempre um clamor de amor
um louvor de alegria
mede a idade da amizade
a poesia da felicidade
Aqui deixo e não desleixo este conselho
que é uma prenda de aniversário
a quem for mais novo ou da mesma idade
mais velho por feliz sortilégio
dado que a vida é um fadário
Não seja demente
faça anos sempre em festa
não conte os que lhe resta
nem ao passado remonte
estar vivo é privilégio
e fazer anos um presente
Vale de Salgueiro, sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Henrique António Pedro
Com este poema agradeço a todos que tiveram a amabilidade de se
associar ao meu aniversário, na impossibilidade de o fazer a cada um de per si.
Bem hajam

Meus parabéns e muitas felicidades poeta Henrique A Pedro, muito belo o seu poema que também esta de parabéns.
ResponderEliminarMeus parabéns e muitas felicidades poeta Henrique A Pedro, muito belo o seu poema que também esta de parabéns.
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