sábado, 21 de dezembro de 2013
Cai neve na Terra Quente (Poema-conto-cântico de Natal)
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Amor, simplesmente.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Trazíamos a electricidade no corpo e não sabíamos
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Dessa mulher nada quero saber
Não quero saber quem é
nem o que faz
ou que fez
É-me indiferente
Completamente
Não me importa saber se é bonita
catita
feia
fantasma
sereia
inteligente
indigente
morena
liberal
grande
pequena
sensual
bailarina
nórdica, arábica ou latina
Duvido até que é disléxica, estrábica e daltónica
porque mal me vê
e nem me fala
Sobre essa mulher
não me interrogo
Quero lá saber!
Apenas me questiono
porque será que só de a ver
me emociono
Dessa mulher nada quero saber
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Sorrisos que só mostram dentes
sábado, 7 de dezembro de 2013
Coisas que sinto que não sei o que são
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Pleno poema é o meu pinhal
Pelas minhas próprias mãos plantado
pelo suor do meu rosto
regado
cresceu livre do vil vento
do mal
pleno poema é o meu pinhal!
Pela Mãe Natureza abençoado
é cântico sublime, sibilado
que viceja no húmus ancestral
corpo, sangue, alma
universal!
Imune aos venenos que o
vento
sopra sobre a Terra mal
amada
ar de angústia e sofrimento
Das aves é guarida, sustento
de mim dádiva da vida sonhada
dom, som, sinal, aval dum novo
tempo
Vale de Salgueiro, 9 de
Abril de 2008
Henrique António Pedro
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Cantar de encantar a pedra
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Húmus de angústia
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Despeço-me. Adeus!
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Sombras de luar
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Batendo com a cabeça no Infinito
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Esta saudade cadela
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Os mais belos poemas de amor são escritos por quem não está verdadeiramente apaixonado
Muitos
poemas de amor
quiçá
os mais belos
são
textos singelos
escritos
por quem não está verdadeiramente apaixonado
Por
quem
em
rigor
a
si mesmo se engana
ou
por certo algum dia se enganou
Há mesmo
quem escreva sem saber que o diz
ou faz
julgando
ser feliz
embora
não sendo falaz
Há
quem viva na ilusão
no
desejo frustrado
na
esperança sem ensejo
na eterna
aspiração
quiçá
na simples fantasia
melhor
dizendo
não
desfazendo
na mais
pura poesia
Esta
a razão principal
pela
qual
há
tanto poeta a fingir
para
fugir
ou
se esconder
a escrever
sem saber
fantasiosa
poesia amorosa
imaginárias
dores cor de rosa
Quem
ama de verdade
vive
com tal intensidade o seu enamoramento
que
não tem arte nem tempo
para
escrever e dar publicidade
a
tal encantamento
Não
é, portanto, de espantar
que
os mais belos poemas de amor sejam escritos
por
quem não está verdadeiramente apaixonado
Vale
de Salgueiro, terça-feira, 21 de Setembro de 2010
Henrique
António Pedro