Quando escrevo poesia
e lanço meus versos ao vento
Por mais que me esconda ou disfarce
me liberte ou embarace
é de mim que falo
a todo o tempo
De mim a mim
e de mim aos outros
Deixando que os olhos e os ouvidos do mundo
e as aves do céu
tomem as minhas palavras
e distorçam meus versos e rimas
E gerem novos sorrisos
novas ideias e afectos
capazes de enxugar lágrimas e angústias
de aliviar a dor
de viver e de ampliar a alegria
de acreditar num único amor
numa só forma de amar
No qual todos nós
poetas ou não
acabaremos um dia
por nos reencontrar
Vale de Salgueiro, terça-feira, 12 de Janeiro de 201020120812
Henrique Pedro
E foi assim...
ResponderEliminarde tanto falar de mim
me perdi.
Falei demais!
Expus meus ais
e sumi.
Estou agora voltando...
e novamento falando...
de MIM!