sexta-feira, 28 de julho de 2017
Pólen de poesia
terça-feira, 25 de julho de 2017
Lamúrias de amor da sibila Dores Roha
terça-feira, 11 de julho de 2017
Fim do infinito, termo da eternidade
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Lugares recônditos da minha alma
Há lugares
recônditos
na minha alma
aonde
eu próprio
raras vezes vou
Somente quando sou assediado
por algum evento inusitado
São aposentos reservados
onde não sopram ventos
nem se faz sentir a fúria do mar
ou as tempestades do viver comum
Ali me refugio
me protejo
e me liberto
em ambiente de espiritualidade
Tranco portas e janelas
tapo os ouvidos aos ruídos da rua
apenas deixo acesa uma luz
tão suave como a da Lua
e por ali fico na obscuridade
de alma distendida
até me acalmar
São lugares recônditos da minha alma
túneis
labirintos
horizontes de espiritualidade
Aonde entro
e de onde saio
sem sair de mim
num incorpóreo frenesim
Vale de Salgueiro, sexta-feira,
12 de Novembro de 2010
Henrique António Pedro


