Que outro Ar
poderemos nós inventar
para respirar?
Que outra Água
poderemos nós conceber
para beber?
Que outra Verdade
poderemos nós estabelecer
para nos governar?
Que outro Amor
poderemos nós idealizar
para amar?
Que outra Terra
poderemos nós encontrar
para viver?
Poluímos o ar
e a água
Corrompemos a verdade
viciamos o Amor
Impomos a mentira
a dor
a fome
o ódio
o vício e a guerra
não separamos o Bem do Mal
Destruímos a Terra
Estamos à beira de nós autodestruir
Resta-nos reestabelecer
a limpidez da Água
a leveza do Ar
a força da Verdade
a pureza do Amor
a beleza da Terra
para sobreviver
Fundar em nosso coração
uma nova Civilização
de Paz universal e eterno Amor
Vale de Salgueiro, terça-feira, 21 de Abril de 2009
Henrique António Pedro