Aos
poetas do “Facebook”
Andam,
errando, pelo mundo além
Milhares
de poetas e trovadores
Carregando
suas dores e amores
Sem
encontrar quem lhes dê lar, ou vintém!
Se
batem à porta do Face, porém
Mesmo
sem que ninguém lhes deva favores
Ou
deles sejam, sequer, devedores
Logo
lhe dizem: - Entra! Se vens por bem!
Muitos
cá penduram pote e capote.
No Face
fazem seu ninho com verdade.
Com
eles conviver é sim, grande sorte!
Outros,
poucos, só arribam por vaidade.
Que
tomem outro rumo, um novo norte!
Deixarão
apenas fumo e não saudade!
Vale
de Salgueiro, sábado, 6 de Setembro de 2008
Henrique
António Pedro