terça-feira, 25 de julho de 2017
Lamúrias de amor da sibila Dores Roha
terça-feira, 11 de julho de 2017
Fim do infinito, termo da eternidade
sexta-feira, 7 de julho de 2017
Lugares recônditos da minha alma
Há lugares
recônditos
da minha alma
aonde
eu próprio
raras vezes vou
Apenas quando sou assediado
por algum evento inusitado
São aposentos reservados
onde não sopra o vento
nem se faz sentir a fúria do mar
ou as tempestades do viver comum
Ali me refugio
me protejo
e me liberto
em ambiente de espiritualidade
Tranco portas e janelas
tapo os ouvidos aos ruídos da rua
apenas deixo acesa uma luz
suave como a da Lua
e por ali fico na obscuridade
de alma distendida
até me acalmar
São lugares recônditos da minha alma
túneis
labirintos
horizontes de espiritualidade
Vale de Salgueiro, sexta-feira, 12 de Novembro de
2010
Henrique António Pedro
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Portugal morreu? A minha Pátria, essa, não!
Portugal morreu?
ainda não!
Jaz moribundo às mãos da corrupção
e das teias de traição que o inimigo teceu
Portugal morreu?
A minha Pátria, essa não!
A minha Pátria é o meu Povo
é a Língua que fala
a História que conta
é Verdade, é Democracia
é poesia do tamanho do mundo
do Quinto Império nostalgia
futuro que o povo reclama
A minha Pátria é Camões, é Gama, Vieira e Pessoa
Albuquerque, Silveira, Santo António de Lisboa
é Aleixo Corte-real, o notório Honório Barreto
é Portugal etéreo, amarelo, branco e preto
A minha Pátria é fogo, é chama, é fumo
é uma Nação enganada
à procura dum novo rumo
A minha Pátria é o meu Trás-os-Montes natal
suas lágrimas e suas fontes
meu Santo Graal
Portugal morreu?
A minha Pátria, essa, não!
A minha Pátria é Portugal!
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 4 de
Junho de 2012
Henrique António Pedro
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Ser livre é viver feliz
terça-feira, 13 de junho de 2017
Os poetas são como os pássaros
Os poetas são como os pássaros
passam os dias a cantar
à espera da Primavera
para poderem amar
A Primavera dos poetas, porém
é como o vento
não tem hora de chegar
e quando chega
se chega
não sabe ninguém
quanto tempo
irá ela
demorar
As penas dos poetas não são penas de
voar
são poemas
são dilemas
pesadas penas
de tanto se angustiar
São plumas coloridas com a cor do amor
a principal cor
da paleta do poeta
São alegrias fugidias
são versos
são poesias
Os poetas são como os pássaros
passam os dias a cantar
procurando em vão
seu coração alegrar
tristes por não saber
voar
Vale de Salgueiro, terça-feira, 3 de Março de 2009