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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Poesia. Nada mais. Tão só.



Poderá nem ser

sequer

murmúrio

 

Poderá ser

somente

pensamento solto

palavra desbocada

lançada ao vento

ainda assim

 

Ideia que a passar

de mão em mão

e a dar a volta à Terra

haja paz ou haja guerra

 

Pomba de paz

borboleta de ilusão

quiçá falcão de guerra

grito da mais obscena miséria

 

Poderá ser flor

antúrio perfumado

jasmim sem jardim

arrulho de namorado

 

Poderá ser palavra perfumada

trabalhada com dor

amor

dilema demente

 

Poderá ser o que aprouver

indiferente ao que vier

e ao demais

 

Será apenas poesia

sempre e sem dó

 

 Nada mais e tão só

 

 

Vale de Salgueiro, quinta-feira, 6 de Novembro de 2008

Henrique António Pedro

 

 

3 comentários:

  1. Querido amigo dos olhos claros, Henrique Pedro,
    Andei dando uma olhada no seu espaço e quero lhe dizer, que muito me orgulho em ter vc como meu amigo! Vc é um brilhante escritor, meu querido. Parabéns!
    Hoje estou feliz pois levei meu livro para a editora e dentro de 2 meses eu farei o lançamento do meu 1º livro.
    Beijos em seu coração,
    Sua amiga do além mar,
    Martha

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    Respostas
    1. Agradeço a simpatia da visita e a generosidade de suas palavras, distinta amiga Martha. Abraço.

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  2. ... e os ventos levaram até aqui seus
    "pensamentos soltos
    palavras silenciadas"
    para aliviar meu cansaço.

    Agradeço o poema e o seu autor.

    Abraço, Manuela

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