Sou
um nada
ninguém
Alguém
que caminha ao cair da tarde
por
chão atapetado de pétalas de flores de tílias
perfumadas
a
derramar paz e amor por onde passa
à
procura de deixar de ser
um
nada ninguém
num
amanhã
que
tarda
Maior
glória ninguém poderá sentir
que
derramar paz e amor por onde passa
e
ainda acrescer o silêncio do mundo
num
silencioso devir
Só
assim
livre
a
minha angústia poderá partir
e voar
e
me deixar não ser
amanhã
um
nada ninguém
E nada
mais me poder perturbar
ainda
mais
Vale
de Salgueiro, domingo, 27 de Junho de 2010
Henrique
António Pedro
Parabéns querido
ResponderEliminarperfeitooooo
Beijokassss
Silvana Ruggeri
Parabéns querido
ResponderEliminarperfeitooooo
Beijokassss
Silvana Ruggeri