Há um
quadro inclinado
dependurado
no
mural da minha memória
que me
apraz deixar assim
empoado
contrastando
com as colunas jónicas
que alicerçam
a lembrança
Um
evento supenso no tempo
uma
efeméride efêmera
Uma
quimera
de que
já nada se espera
Um
amor que se diluiu em dor
até se
esquecer
Um
afecto pendente
para
sempre
a
fazer-me lembrar que a história
se não
faz de memória
mas de
esquecimento
Esquecer
não é apagar da recordação
é
varrer do coração
Anamnese
é a exegese
de uma
paixão
^^^^
Bom dia Henrique Pedro!
ResponderEliminarExcelente poema, porém muito triste, onde só a recordação persiste. Um quadro, uma uma casa vazia, e uma cama fria.
"Esquecer não é apagar da recordação"
Espero que seja só um poema.
Abraço,
José.
Esquecer não é apagar da recordação
ResponderEliminaré varrer do coração
GOSTEI!!!
E PARECENDO QUE NÃO...
É MAIS FÁCIL VARRER DO CORAÇÃO!!!
DO QUE APAGAR DA MEMÓRIA QUE, PRECISTE.... ENQUANTO O TINO EXISTE!!!
LÍDIA
A intensidade dos versos, a forma nostalgica
ResponderEliminarcomo bordas as palavras, segreda-nos
um coração aberto para um amor transcendente.
Gosto de ler-te, poeta e amigo,
Beijo poético