Separados por um mar tão largo
e tão profundo
podemos apaixonarmo-nos livremente
e amar-nos à vontade
que daí não advirá nenhum mal
ao mundo
Quando muito um desgosto só
uma saudade abstracta
que dói
mas não mata
Podemos mesmo chorar
gritar
esbracejar à vontade
que os gritos serão levados pelo vento
os gestos se perderão na distância
e as lágrimas não passarão de gotas
no oceano no nosso descontentamento
E se acaso nos apoquentar a tentação
de tomarmos o primeiro avião
e voarmos sobre o oceano
ao encontro um do outro
então…
Terminarei o poema depois
para que não subsista qualquer equívoco
ou engano
porque o mais certo seria voarmos
em voos desencontrados
^^^^
SE conseguires o encontro, amigo, terás um poema concreto
ResponderEliminarde código muito simples e humano
num olhar
e num sorriso...
e nem precisas mais poetar
serás um homem rico...MPerez
Os poetas, amiga Marlene, andam sempre apaixonados e sempre se encontram, mesmo se viajam para sítios diferentes.
ResponderEliminarAgradeço a visita e o comentário.
Abraço