Geia lá fora
há estrelas no céu
a luzir
ao luar
Àquela hora morta
durmo a bom dormir
A Natureza que me rodeia
enrolada em silêncio
e neblina
é uma menina
que seria malvadez
acordar
Mas eis que a inspiração
bate à porta
a preceito
sem timidez
Com pancadas fortes
rimadas
é um poema que quer entrar
que se obstina
em não se deixar esquecer
não tenho outro jeito
senão
de me levantar
Ossos do ofício de poeta
que teima em dormir
de alma desperta
Pois seja
Ei-lo!
Amanhã
de manhã
mal o sol raiar
cuidarei de o publicar
Vale de Salgueiro, domingo, 13 de Dezembro de 2009
Henrique António Pedro
É...poeta é assim mesmo!
ResponderEliminarQuando o poema bate à porta
Ou se deixa entrar
ou é coisa morta!
Ossos do ofício!
Muito bom! Parabéns.
"Dormir de alma desperta" é a frase mais bela e interessante que já li sobre o tema poetar. Que beleza de versos, Henrique Pedro! Parabéns pela inspiração tão criativa de tua composição.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBelíssimo! Devemos escrever sim... Para continuar a viver... Sempre!
ResponderEliminarOLÁ HENRIQUE
ResponderEliminarEU SÓ CÁ CHEGUEI Á NOITE MAS A HORAS DE ADMIRAR O SEU TRABALHO POÉTICO NA CALADA DA NOITE!!!
LÍDIA