Uma flor
Uma rosa perfumada
que esmaeceu
abandonada numa mesa
de café
depois que se
consumou a longa espera
e a amada do poeta
não compareceu
Um poema
abandonado numa mesa
de café
por um poeta ferido
traído no seu amor
foi o que foi
é o que é
deu no que deu
Reticências
uma vírgula
um ponto final
gravados numa folha
de papel
em branco
numa mesa de café
sobre a qual repousa
uma flor
esmaecida
de um poeta
esquecido
traído no seu amor
É um poema de pranto
escrito numa folha de papel
em branco
Vale de Salgueiro, sábado,
18 de Maio de 2013
Henrique António Pedro
Bela escrita...
ResponderEliminarAgradeço a sua visita, distinta amiga Maria, e a amabilidade das suas palavras. Abraço.
ResponderEliminarBelo poema. Drama duplo do poeta, abandonado pela amada e pela Poesia. Talvez o mais triste seja a folha em branco, porque amadas sempre se pode encontrar outras...
ResponderEliminarTexto feito para os apaixonados!! Lindo
ResponderEliminar