Os
meus poemas
são criaturas
minhas
são as
minhas crias
Que
concebo e crio
por
puro acto de criação
para
minha recriação
Sem
interferência de nada
nem de
ninguém
Apenas
na faculdade de criar
que o
Criador
me deu
ainda
que sempre as crie
para
alguém
São crias
vivas
aladas
feitas
de ideias
de
afectos
e de
nadas
Que
liberto ao vento
para
que vivam no tempo
que é
lá
que
devem morar
Os
meus poemas
são
criaturas minhas
são de
toda a gente
e de
mais ninguém
Poemas são como filhos. Sempre.
ResponderEliminarNÃO DEIXA DE SER UMA BELA COMPARAÇÃO A DE ANA BAILUNE!
ResponderEliminarE ALGUNS SERÃO, NÃO DIREI DESTE AUTOR QUE TANTOS FILHOS JÁ PARIU, MAS DE OUSADOS CALOIROS, AINDA SEM SABEREM O TEMPO DE GESTAÇÃO DO FILHO QUE ESTÁ CRESCENDO NO ÚTERO DA SENSIBILIDADE!
E QUANDO ÀS PRESSAS RECORREM À CESARIANA, SENDO NA INCUBADORA QUE TENTAM RECUPERAR E MUITAS VEZES NÃO CONSEGUEM EVITAR A DEFORMAÇÃO, OU MESMO A MORTE DO POEMA!
OBRIGADO, AGORA OUTRA VEZ AMIGO, HENRIQUE PEDRO, PELO PRIMEIRO QUE LI!
ESTÁ SÃO E ESCORREITO, QUE FAÇA O PERCURSO DE VIDA SEM ENTRAVES
ABRAÇO!!!