Aqui onde estou
e no tempo em que vivo
é onde o Infinito se inicia
sem eu saber onde acaba
e a Eternidade começa
sem que eu saiba quando cessa
Infinito e Eternidade
que arrasto comigo
para onde vou
Vivesse noutro tempo
noutro qualquer lugar
com ar para respirar
e cérebro para pensar
sentiria a mesma sensação
o mesmo aperto de coração
o mesmo lapso de Razão
de não saber onde estou
e do que verdadeiramente sou
Existo, por isso, no Infinito
E moro na Eternidade
É daqui, da Eternidade, que falo
E é dalém, do Infinito, que me calo
Henrique António Pedro
In Introdução à Eternidade (1.ª Edição, Outubro de 2013)
Imagem de Google Images
Acho que todos vivemos no infinito. Mas estamos cegos...
ResponderEliminarLinda poesia, Henrique.