Escrevi umas tantas palavras
escritas
com a tinta do coração
Que verti
em taça de cristal
à hora do meio-dia
quando o Sol está mais vertical
tal a paixão que em mim
ardia
Enchi esse vaso cristalino
de luar
que era o meu desejo de a amar
Julgou ela que era perfume
que eu lhe oferecia
Aspirou-lhe o aroma
tomou-lhe o sabor
sem se aperceber
que era um filtro de amor
que a incendiava do lume divino
da paixão sem contrição
Verti
por fim
mais e mais palavras de poesia
e de alegria
no rio do destino
E assim a seduzi
a ela
e me redimi
a mim
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