sexta-feira, 29 de abril de 2016
Um sopro divino
sábado, 23 de abril de 2016
Poema acabado de florir com a Primavera
Havia adormecido
sem me ter apercebido
nem dar pelo tempo passar
já há sol a fulgir
lá fora
à minha espera
Sorrio
agora
dentro de mim
há um botão de flor a desabrochar
um poema acabado de florir ao romper da Primavera
Vale de Salgueiro, segunda-feira, 29 de Março de 2010
Henrique Pedro
terça-feira, 19 de abril de 2016
Doze badaladas premonitórias
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Pétalas de esquecimento
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Uma janela aberta a deixar o sol entrar
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Deus acaba de abandonar a Terra
Cantavam como que um
cântico novo diante do trono, diante dos quatro Animais e dos Anciãos. Ninguém
podia aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil
que foram resgatados da terra.
(Apocalipse 14,3)
A
notícia está a ser veiculada pelos órgãos de comunicação social:
«Deus
acaba de abandonar a Terra
goradas
todas as tentativas de concertação»
Banido
pelas forças do mal do seio da Humanidade
que armadilharam
o planeta com arsenais nucleares
e de
permeio controlam todo o sistema vital
condenando
o ar e a água à exaustão
e as
plantas, os animais e os mares à morte
melhor
sorte não se espera de verdade
Todos
os centros de poder planetário
foram
tomados de assalto por criminosos
políticos
odiosos sem moral ou religião
que sacrificam
a Humanidade no doloroso calvário
da
fome, da guerra, do vício e da corrupção
e agora
ameaçam explodir a Terra
Espera-se
o resgate dos justos a todo o momento
Apenas
se aguarda que o Criador
designe
os cento
e quarenta e quatro mil
que merecem o Seu gentil louvor
e determine
o planeta de acolhimento
Vale
de Salgueiro, sábado, 21 de Março de 2009
Henrique
António Pedro
quinta-feira, 7 de abril de 2016
Sou caos e sou cosmos
Sou caos e sou
cosmos
o mundo em que
tudo existe
acontece
persiste
e desaparece
O lugar onde amor
e dor
coexistem
cobertos pelo
véu
da vida
sentida
O espaço em
que giram as galáxias
e os universos
conhecidos
e os que estão
ainda por descobrir
O céu onde as estrelas
brilham
os ventos
sopram
troam trovões
e palavras se
concertam em versos
e poemas
O hiperespaço
em que aconteço
e me mereço
sem saber que
pensar
que dizer
o que fazer
a não ser
caminhar apressado
pé ante pé
Sou o mundo em
que batem corações
e se levantam todas
as questões
e dilemas
Aqueles que ninguém
entende
ou não têm
resposta
nem dentro de
mim
nem fora de mim
O caos e o cosmos
são a minha alma
que em
angústia se desalma
É o tempo
o templo da
alegria
em que se
acende a chama da minha Fé
e se
transcende
em Jesus
Cristo e na Virgem Maria
Vale de
Salgueiro, quarta-feira, 25 de Novembro de 2009
Henrique António
Pedro
sábado, 2 de abril de 2016
A ti quero amar-te de forma diferente
A ti quero amar-te de forma diferente
A ti
quero amar-te de
forma diferente
da que ama toda a
gente
Quero ter-te com ideias
e poemas
sem suor e sem dor
sem palavras
obscenas
Amar-te de verdade
com suavidade
alegria
e poesia
Excitar-te com mil beijos
mil mimos
mil doces súplicas
provocar-te os mais
puros desejos
Deixar que teus
lábios se abram em verso
e que ao tocar os
meus soltem faíscas
que electrizem toda
a pele
e incendeiem o
coração
Esperar que o brilho
dos teus olhos
acenda nos meus
a luz que ilumina
o Universo
Porque
se é o espírito que
ama
a alma que sente
e a mente que tem
prazer
então a paixão é o escopro
que cinzela no corpo
traços de Redenção
Vale de Salgueiro,
domingo, 31 de Janeiro de 2010
Henrique António Pedro