Pergunto-me
desde que me
conheço
e procuro-me por
toda a parte
Não sei quem sou
mem o que faço
aqui
Que missão é a
minha?
Porque sina
ando perdido
amando e sofrendo
sem tino
ou sentido?
Responde-me a
Ciência com mil fórmulas
máquinas, computadores
e televisões
a Filosofia com mil
adivinhas
a Religião com as
melhores intenções
Mas não são essas
respostas que eu espero
nem quero
e mais ainda desespero
e com poesia me lamento
como se fora um condenado
sem culpa formada
Talvez seja essa
a ideia
Talvez deva ser
eu a libertar-me desta terrível cadeia
do desconhecimento
Acho que enquanto estivermos aqui, não saberemos. Quem sabe, depois?
ResponderEliminarOI HENRIQUE!
ResponderEliminarUMA INDAGAÇÃO QUE NOS " PEGA" EM ALGUNS MOMENTOS PORQUE, NA REALIDADE, ACHO QUE NÃO PARAMOS PARA NOS CONHECERMOS PROFUNDAMENTE.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Olá, Henrique!
ResponderEliminarTransmontano de raiz, alma e coração e "mais vale quebrar, que torcer", é a vossa máxima e que o diga Aquilino ou Torga.
O seu poema, que está mto bem estruturado, é uma questão constante, que, provavelmente, todos colocamos, mas parece que não encontramos resposta, nem cabal, nem parcial.
Amar vale sempre a pena, mesmo que termine o sentimento. Ficou, todavia, o consolo dos bons momentos.
Como sou mulher de Letras e Humanidades, não entendo nada da Ciências, nem de fórmulas, nem de Informática. Sei o básico dos básicos e isso já me chega.
As palavras têm uma enorme importância na vivência do individuo, pke, e como diz o poema, elas beijam-nos como se tivessem voz, boca ou ferem-nos, isto digo eu, como se fossem espadas.
Ninguém se conhece bem, na realidade, e tanto assim k, por vezes, fazemos "coisas", que horas depois nos arrependemos e nem percebemos o motivo da nossa atuação. Enfim, é assim a vida, mas que viva a poesia.
Um abraço e desejos de uma boa semana, soalheira, embora á noite, o frio aperte e aí, ainda mais, k em Lisboa, onde vivo.