Em dia-noite
escuro
chuvoso
e frio
tropeço
numa pedra de silêncio cósmico
Caio
mas
levanto-me
a custo
Venço o
medo
e retomo
o caminho
com os
joelhos da Razão a sangrar
dúvidas
e angústias
Paro
por fim
no
umbral do templo do Tempo
esgotado
o Espaço
e grito
em silêncio:
- «Eu não
reconheço nem aceito a morte!
Sou ou
não sou filho de Deus?»
A minha
voz ecoa no infinito
persiste
Ouço o
eco
É tudo
que me resta e me basta
embora nem
saiba onde moro
Prova de
que vivo
não
morro
e Deus
existe
Linda poesia!
ResponderEliminarJá eu nem questiono mais... que seja o que for.