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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Terra Mater




Enlevam-se o meu olhar e o meu coração
Neste doce mar de oliveiras prateadas
Meu bendito berço de mil colinas encantadas
Toma-se o meu ser da mais santa comoção.

Bandos de aves livres voam em livre formação
Pela branda brisa do cair da tarde embaladas
São pela nossa Mãe Natureza abençoadas
Dão asas e graça à sua natural paixão

Terra sem igual sagrada pela oliveira
Aspergida por espiritual quietude
É ganha-pão de gente simples, pura e ordeira

Que nos úberes vales de rio e ribeira
Cultiva sua grata agrária virtude
Assim haja paz igual na Terra inteira


1 comentário:

  1. Um dos mais belos poemas que já li com belíssima ilustração! Aplausos, poeta!

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