Que felicidade eu sinto, Santo Deus!
Mergulhado no seio da terra
que me viu nascer
e me fez crescer
Terra de onde parti
só para poder ter o prazer
de a ela retornar
Que felicidade eu sinto, Santo Deus!
A inalar o seu ar
a voar nas sensações do seu céu
a furar luras
no quadraçal
como qualquer fera
mero animal
Que felicidade eu sinto, Santo Deus!
A correr que nem corso
transportando poemas no dorso
a esponjar-me
no descampado
emocionado
nas mais felizes recordações
O Infinito longínquo
que não cabe na vista
nem na imaginação
é aqui!
Aqui é o Absoluto próximo
ao alcance da mão
todo
todo
concentrado no meu coração
Que felicidade eu sinto, Santo Deus!
Tanta
que faço da minha vida
uma permanente oração
in Anamnesis (1.ª Edição: Janeiro de 2016)
Gostei muito, Henrique.
ResponderEliminarGrande abraço,meu amigo.
Duarte Manuel